quinta-feira, 25 de junho de 2009

ERA UMA MULHER VICIADA

ERA UMA VICIADA.

Nossa querida Dejanira (TITA) afora ser nossa parente, era muito chegada a todos, pois estava sempre contando um caso ou uma fofoca. Seu jeito de falar é peculiar, pois fala muito e explica tudo nos mínimos detalhes, não esquece nada, parece um filme suas estórias. Certa vez, apareceu em nossa propriedade um senhor se dizendo pastor (pastor Ary) e começou a angariar seguidores na região, fazendo pregações quase todos os sábados, sempre em casas dos moradores do lugar, más era na casa de Titã que eram feitas a maioria das reuniões. Ele ensinava que para se tornar cristão, cada um tinha que fazer uma reflexão na sua vida, e abandonar certos hábitos e vícios, pois senão Deus não os perdoaria. (E quando a pessoa estivesse certa de que iria abandonar um vicio, teria de dar o TESTEMUNHO, (confissão do abandono do vicio) na presença de todos os presentes às reuniões. E a bem da verdade, o pastor Ary, estava conseguindo alguns seguidores, e muitos estavam realmente mudando de vida. Uns parando de beber, de fumar, de falar mal dos outros, trabalhando mais, fazendo caridade, enfim melhorando e começando a rezar todos os dias. A Tita tinha um vicio que era um verdadeiro martírio, pra ela, e para quem convivia com ela, pois gostava de mascar fumo do rolo, ao invés de fumar, e aquilo era um vicio terrível, más ela não conseguia deixar aquele habito. Ouvindo as pregações do pastor, ela tomou a feliz iniciativa de tentar abandonar o tal vicio, e passou a chupar bala no lugar de mascar o fumo. Na reunião do sábado seguinte, ela vendo que já tinha conseguido ficarem vários dias sem mascar o fumo, resolveu dar em publico, o seu testemunho, logo em uma reunião que estava presente mais ou menos umas 50 pessoas. Após as orações de praxe, o pastor começou a colher o testemunho dos convertidos, e na hora que a Tita foi chamada a falar, ela entrou falando desse jeito: Todo mundo aqui sabe o quanto eu era viciada em mascar fumo, não conseguia deixar o vicio, pois eu era uma mulher viciada, vivia com o fumo na boca,dormia com o fumo na boca,amanhecia com a fumo na boca,só tirava o fumo da boca pra comer e beber,e agora eu já consigo ficar sem colocar o fumo na boca, há mais de uma semana,e, se o pastor não a interrompesse,ela iria falar mais alguns minutos,o mesmo assunto.O pastor notando que a platéia estava interpretando de outro modo o testemunho da nova irmã,mudou logo de assunto e encerrou a reunião.O Peão (Zé Felipe filho do Somiro dutra),que estava presente,chamou o marido da Tita,o João dogé, e falou lhe baixinho. Você é muito macho dogé,deve estar com o fumo fino,pois o tanto que a tita vivia com ele na boca,não tem outro jeito.DOGÉ muito engraçado retrucou, pelo contrário engrossou, Ficou foi inchado, quer ver?.....

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Muito obrigado, espero que tenha se divertido.